20 julho 2011

Uma estrela que desapareceu antes do tempo



Basquiat nasceu em 1960 em Brooklin e começou a pintar com a mãe aos 4 anos. Depois da separação dos pais foi viver com o pai de quem fugiu aos 15 anos. A rebeldia definiu, além da sua arte, o seu carácter desde muito cedo. Conheceu Al Diaz, graffiter com quem criou a personagem SAMO (Same Old Shit), e com quem espalhou frases e poemas pelos comboios de Manhattan. Foi com ela que aprendeu mas foi também com ela que passou dias a tomar ácidos quando fugiu pela 2 vez de casa do pai, a quem sempre disse que ia ter muito sucesso a fazer tudo aquilo.

Aos 18 anos, o pai dá-lhe dinheiro para viver, em troca de construir o seu sucesso. Quando se separa de Al Diaz, surge por todo lado a frase “SAMO is dead”. SAMO e a junção da arte do graffiti com o expressionismo abstracto que definiam os seus trabalhos, os trabalhos de Basquiat continuaram a ter muito sucesso. Foi músico e foi actor principal num filme sobre arte e a sua própria vida “New York Beat”, escrito por O’Brian, que o apresenta a Andy Warhol.


Em 1981 foi viver com a namorada Suzanne Mallouk e expôs as suas obras numa exposição ao lado de nomes como Maplehorp e Warhol e no dia seguinte à exposição, Basquiat voltou a Brooklin e disse “Papa I’ve made it”. 
O ano continuou cheio de sucesso para Basquiat e em Maio viaja para Itália para expor sozinho pela primeira vez, numa exposição a que chamou SAMO. A artista Aninna Noise convida-o para trabalhar no seu estúdio e lança-o definitivamente. Nos anos seguintes Basquiat expôs em seu nome nas galerias mais importantes de todo o Mundo.
Basquiat foi músico, actor do seu próprio filme, graffiter e pintor e aos 27 anos morreu por intoxicação com opiáceos e cocaína.




Sem comentários:

Enviar um comentário